21/12/2020

Vale e Governo assinam termo da prorrogação antecipada de ferrovias

Compromissos, que somam R$ 24,7 bilhões, vão ajudar a melhorar a segurança das malhas da EFC e da EFVM, gerar empregos e renda e incrementar o agronegócio brasileiro

Os diretores-executivos Luiz Eduardo Osorio, de Sustentabilidade, Relações Governamentais e Comunicação, e Marcello Spinelli, de Ferrosos, participaram hoje (18/12), na B3, em São Paulo, da solenidade de assinatura dos termos aditivos da prorrogações antecipadas das estradas de ferro Carajás (EFC) e Vitória a Minas (EFVM). O evento contou com a presença do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e de sua equipe, além do diretores da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), da Valec e da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos, do Ministério da Economia.

A prorrogação vale por mais 30 anos a contar de 2027, quando vencem os atuais contratos. Estão previstos compromissos de R$ 24,7 bilhões, a serem aplicados já partir do próximo ano. Do total, R$ 11,8 bilhões referem-se ao pagamento da outorga pelas duas ferrovias; R$ 8,7 bilhões, para a construção da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico) e R$ 3,9 bilhões para os demais compromissos, entre os quais a ampliação do serviço do Trem de Passageiro e obras de melhoraria da segurança da malha, que vão beneficiar centenas de comunidades distribuídas ao longo das duas ferrovias. Do valor da outorga, R$ 300 milhões serão usados na compra de trilhos e dormentes destinados à Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol).

“A prorrogação antecipada das ferrovias da Vale é um passo importante para a Vale e para o país, porque vai injetar um volume significativo de recursos nos próximos 30 anos, que vão gerar empregos e renda, ajudando na retomada do crescimento econômico”, afirmou Osorio. “Com a volta do crescimento do país, as ferrovias terão que se preparar e oferecer capacidade de transporte de carga para todos os negócios que vão surgir a partir daí. Portanto, a prorrogação é fundamental para atingir esse objetivo”, completa Spinelli.

“Maior passo da história ferroviária”, definiu o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

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